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Por José Benedito da Silva

A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para s.

Brasil

Datafolha: 52% acham que Bolsonaro deveria ser preso por plano de golpe n6w5z

Levantamento foi feito entre os dias 1º e 3 de abril, antes de ato na Avenida Paulista no último domingo 4q61q

Por José Benedito da Silva SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 8 abr 2025, 09h28 - Publicado em 8 abr 2025, 09h25

ATENÇÃO!!!! NÃO USAR NO SITE ANTES DE SEXTA, 28/3/2025 — O ex-presidente Jair Bolsonaro, durante julgamento na Primeira Turma do STF: possibilidade concreta de ir para a prisão (./.)

A maioria dos brasileiros acha que o ex-presidente Jair Bolsonaro deveria ir para a prisão por liderar trama golpista no final de 2022, segundo levantamento feito entre os dias 1º e 3 de abril pelo instituto Datafolha e divulgado nesta terça-feira, 8. A pesquisa foi feita antes do ato capitaneado pelo ex-presidente no último domingo, 6, na Avenida Paulista, quando a principal pauta foi a anistia aos presos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.

Segundo o Datafolha, 52% acham que o ex-presidente deveria ser preso, enquanto 42% dizem que ele não deveria ir para a cadeia e 7% não souberam responder.

Sobre a expectativa de que isso realmente ocorra, os números são parecidos: 52% acham que Bolsonaro vai acabar indo para a cadeia, enquanto 41% discordam de que esse será o desfecho – outros 7% não avaliaram.

Bolsonaro foi tornado réu pelo Supremo Tribunal Federal no último dia 26 de março por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe de estado, imputação inédita a um ex-presidente nos tribunais brasileiros. Se for condenado, ele pode pegar até mais de trinta de anos de prisão.

Há também a possibilidade de ele ser preso antes mesmo do julgamento, se em algum momento os magistrados entenderem que ele oferece algum risco à tramitação do processo ou possibilidade de fuga — o que hoje não está no horizonte.

O Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com mais de 16 anos em 172 cidades brasileiras. A margem de erro máxima é de dois pontos, para mais ou menos, para o total da amostra.