Namorados: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Maquiavel yb30

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para s.

Cármen nega pedido para anular apuração sobre Bolsonaro e joias sauditas 254v3e

Ministra do STF manda arquivar ação patrocinada pelo PP e assinada pelos mesmos advogados que defendem o ex-presidente 6k4c3d

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h19 - Publicado em 15 mar 2024, 15h07

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou, nesta sexta-feira, 15, o prosseguimento a uma ação judicial protocolada em fevereiro deste ano pelos advogados de Jair Bolsonaro (PL) para tentar anular as investigações do caso das joias sauditas. O ex-presidente é suspeito de ter vendido bens de alto valor que recebeu no exercício da Presidência da República —- o que seria, em tese, uma modalidade de desvio de bens que pertencem à União.

A ação, que é uma ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental), foi protocolada em nome do PP, partido da base aliada do ex-presidente, mas é assinada pelos mesmos advogados que patrocinam a defesa de Bolsonaro nas investigações em que ele é suspeito de tramar um golpe de Estado, depois de ter sido derrotado no segundo turno das eleições de 2022. O ação pedia que os atos do inquérito fossem anulados.

Em menos de um mês, o caso teve um desfecho. Cármen Lúcia, que é a relatora, decidiu arquivá-lo sem a apreciação dos demais ministros, porque entendeu que o tipo de processo escolhido não é o rito adequado e que Bolsonaro tem condições de questionar a investigação por meio de outras instâncias. “A arguição de descumprimento de preceito fundamental não pode ser utilizada para substituir os instrumentos recursais ou outras medidas processuais ordinárias íveis à parte processual”, disse na decisão.

Joias retidas pela Receita destinadas a Jair e Michelle Bolsonaro -
Investigação começou após tentativas de Bolsonaro de reaver pacote de joias retido na sede da Receita dentro do aeroporto de Guarulhos (Paulo Pimenta/Twitter)

O Supremo até tem precedentes que vão no mesmo sentido da tese dos advogados de Bolsonaro —- de que a ADPF pode ser usada para questionar decisões judiciais que embasam investigações como as do ex-presidente —, mas a relatora entendeu que eles não se aplicam ao caso das joias sauditas. De acordo com o que deliberou a ministra, “a pretensão poderia ser obtida, com adequação, efetividade e proveito, por outros meios processuais, circunstância que patenteia o descabimento da presente arguição”. Dessa decisão ainda cabe recurso para o plenário do Tribunal.

Continua após a publicidade

Outros reveses 2p541e

Esse é o terceiro revés que o ex-presidente sofre essa semana no Supremo. Nesta sexta-feira, 15, o ministro Alexandre de Moraes tornou públicos os depoimentos colhidos no inquérito da tentativa de golpe de Estado. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse que foi ao STF questionar as urnas por pressão do ex-presidente e o general Freire Gomes, ouvido como testemunha, confirmou que Bolsonaro tramava tomar o poder. O depoimento dele foi antecipado por VEJA.

Além disso, no começo da semana a Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou pela rejeição de um recurso do ex-presidente que pede que Moraes seja declarado impedido nessa investigação do golpe. O argumento da defesa é de que o ministro é vítima do caso, por causa do suposto monitoramento de que foi vítima. De acordo com o relatório da Polícia Federal no inquérito, havia planos para sequestrar o magistrado.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo 3n1yv

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 1k27o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.