Adolescente de 17 anos morre após comer bolo de pote envenenado em SP 6ty6b
Crime teria sido cometido por outra adolescente da mesma idade por causa de ciúmes 6e4e2p

A adolescente Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, morreu no último domingo, 1°, em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, após comer um bolo de pote no dia anterior e ar mal por duas vezes.
Uma outra adolescente da mesma idade foi apreendida pela polícia, após autorização da Justiça, e ouvida em depoimento. Ela teria confessado a autoria do crime, com envenenamento do doce, e afirmado que a intenção foi apenas de assustar a garota, por ciúmes. Ela enviou o bolo para a casa de Ana Luiza com um bilhete que dizia que aquele era “um mimo para a garota mais linda que eu já vi” (foto acima). A polícia segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e fatos.
Os investigadores teriam conseguido chegar na autora do crime após descobrir que uma outra jovem, amiga de Ana Luiza, ou mal em maio, também após comer um doce que recebeu em casa. Eles identificaram o motoboy, e ele informou que uma mesma adolescente enviou os dois doces. Até o momento, não há informações sobre a possibilidade de haver participação de mais pessoas no crime.
O bolo de pote enviado para a Ana Luiza é produzido pela marca local Menina Trufa, cuja dona foi às redes sociais para negar qualquer envolvimento com o caso. Ela se solidarizou com a família da vítima e confirmou que o produto saiu de sua loja, mas disse que deve ter sido adulterado e que foi entregue por um motoboy que não possuía vínculo com a marca.
Também nas plataformas digitais, circula um boato de que há uma onda de envenenamento na cidade. “Se vocês receberem doces em casa, algum motoboy de delivery entregar na casa de vocês, ou se ganharem na rua, não comam. Está tendo uma onda de envenenamento em Itapecerica. Uma querida faleceu ontem, tem mais duas hospitalizadas”, diz uma mensagem compartilha pelo perfil do Instagram @itapecericadaserra, que possui quase 16 mil seguidores. A página compartilha informações sobre o cotidiano da cidade e é mantida pelos próprios moradores. Apesar do conteúdo divulgado, não há informações oficiais sobre uma onda de envenenamentos.