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Justiça concede liberdade a motorista de Porsche que atropelou motociclista em SP 157136

Decisão atendeu a um pedido de habeas corpus de sua defesa, em meio à lentidão no andamento do processo 6e5m55

Por Redação Atualizado em 31 Maio 2025, 20h05 - Publicado em 31 Maio 2025, 20h03

Saucedo arrastou o motoqueiro sob a sua Porsche até bater em um poste na avenida Interlagos — Saucedo arrastou o motociclista sob a sua Porsche até bater em um poste na avenida Interlagos (Reprodução/Reprodução)

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória a Igor Ferreira Sauceda, que responde pela morte do motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21 anos. Preso desde julho do ano ado, Sauceda teve seu pedido de habeas corpus aceito e terá de usar tornozeleira eletrônica, além de cumprir outras medidas cautelares.

Detido desde o dia do crime, quando foi preso em flagrante, Sauceda responde por homicídio doloso triplamente qualificado por atropelar Pedro Figueiredo na madrugada de 29 de julho na Avenida Interlagos, zona sul da capital paulista. Ele conduzia um Porsche amarelo e, logo após o crime, foi gravado por pessoas que avam no local dizendo que ou pelo motociclista depois de o rapaz o “fechar” e quebrar seu retrovisor.

Na ocasião, a vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Imagens de câmeras de segurança na avenida flagraram o momento em que Sauceda arrasta o motociclista sob seu carro até colidir com um poste à direita da pista, logo após um cruzamento.

Na decisão mais recente, contudo, a Justiça entendeu que a instrução do processo não confirmou a versão inicial, que apontava que Saucedo tinha histórico de comportamento ameaçador e usava seu veículo para intimidar desafetos. Além disso, também não foram identificados indícios de que ele tentou atrapalhar o andamento da investigação. O documento afirma que o motorista colaborou com a polícia.

A flexibilização da prisão acontece também em meio à demora no andamento do processo na Justiça. Em liberdade, Sauceda terá que usar tornozeleira eletrônica, além de comparecer mensalmente à Justiça para justificar suas atividades. Ele também terá restrições de locomoção sem autorização judicial, e deverá entregar o aporte assim que for solto, além de permanecer com sua habilitação suspensa.